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  1. Fase de dependência “não consigo viver sem ti”.

Para uma criança, a dependência é uma realidade absolutamente normal. No entanto, para uma adolescente, é “insuportável”. Para ela, dependente significa “que algo está errado”, seja a nível pessoal ou no seu meio familiar, escolar ou social.

Quando somos pequenos, há pais que limitam excessivamente os filhos e, em contrapartida, outros que exigem a independência demasiado cedo. Os adolescentes inseguros e indecisos precisam de muito apoio para darem os primeiros passos, por mais pequenos que sejam, para seguirem em frente e aprenderem a ser independentes.

É bom ver outros membros da família a pedirem ou a oferecerem ajuda nos momentos críticos. Os pais devem aproveitar estas situações para explicar e transmitir que se tratam de necessidades normais. Há momentos de dependência que não têm necessariamente de impedir o desenvolvimento da independência.

2. Fase de contradependência “não preciso de ti para nada”.

Uma mulher jovem e sorridente a mostrar a sua força, levantando os braços e punhos fechados

Nesta fase, a maior parte dos jovens alternam entre os sentimentos de “não preciso da ajuda de ninguém” e de “preciso desesperadamente de ti”. A frase “a vida é minha” é facilmente acompanhada por “as minha calças já estão lavadas?”.

A convivência com os adultos nesta fase nem sempre é fácil, embora, felizmente, seja um período de curta duração.

Os adultos também têm momentos de contradependência. Normalmente, ocorrem quando alguém lhes oferece ajuda para resolver problemas relativamente aos quais não se sentem suficientemente seguros.

3. Fase de independência “consigo fazer sozinha”:

Nesta etapa, os adolescentes não precisam de ajuda; é frequente nem sequer a pedirem. Sentem orgulho da sua independência e apregoam-no aos “quatro ventos”.

Também pode acontecer que, em momentos de crise, em situações em que precisam de ajuda, não cheguem a pedi-la, sendo demasiado orgulhosos para permitir que os outros conheçam as suas necessidades ou porque tenham medo de deixar de ser independentes.

Neste momento evolutivo, podem aprender com os pais que pedir ajuda é bom e absolutamente necessário.

4. Fase de interdependência “conseguiria fazê-lo sem ti... mas preferia que o fizéssemos juntas".

Duas mulheres - uma jovem e outra de meia-idade - a olhar para si e a sorrir amavelmente. No fundo encontra-se uma estrada e árvores verdes

Esta é a dependência madura, na qual, embora se sintam competentes, acham que é preferível partilhar as suas necessidades com os outros. É importante saber distinguir entre “não consigo arranjá-las sem ti” (dependência) e “não quero fazê-lo sem ti” (interdependência). É uma etapa que nem todos os adolescentes atingem, por darem demasiado valor à sua independência, mas durante a qual a família os pode ajudar, dando um modelo educativo que lhes demonstre que é uma prova de maturidade fazerem-no.

Frequentemente, os sentimentos dos pais em relação à independência dos filhos são confusos. Por vezes, ficam ansiosos e pedem aos filhos para se comportarem como adultos e, outras vezes, não gostam de pensar que estão a perder as “suas meninas” (por algum motivo, ocasionalmente continuam a chamar-lhes “meninas”, apesar de já serem adolescentes).

Ao transformarem-se em pessoas autónomas, a independência dos adolescentes permite-lhes mudar em quatro aspetos principais:

  • Tornam-se menos dependentes da aprovação dos outros.
  • São mais capazes de funcionar sozinhos.
  • São cada vez mais capazes de começar a fazer planos e de resolver os conflitos.
  • Têm maior capacidade de manter um equilíbrio entre as suas necessidades e as necessidades dos outros.

Tenho discussões constantes com os meus pais. Eles também não se entendem e, na verdade, o que eu gostava era de ir viver com uns amigos meus num apartamento que partilham, mas só tenho quinze anos. A partir de que idade posso fazê-lo?

Pensa que a tua idade não deve ser a única coisa a teres em conta. Antes de tomares uma decisão tão importante, fala abertamente com a tua família. Não podes pensar apenas em “fugir”. Tens problemas que ainda não conseguiste resolver e planear uma saída rápida para as tuas dificuldades não é a solução. Seria bom que explorasses mais as tuas possibilidades, já que existem muitas outras. Não optes por uma fuga, reconsidera a tua decisão e aposta antes numa solução.

Os meus pais tiram-me do sério: por um lado, o meu pai trata-me como se eu fosse independente e, por outro, a minha mãe é precisamente o contrário: controla todos os meus passos e não me deixa fazer o que quero. Como é que posso resolver a situação com a minha mãe?

Tens que estar bem ciente de que a independência não se dá, tem-se, conquista-se com a maturidade. Independência não quer dizer que podes fazer o que bem te apetecer. A tua liberdade não te é dada pelos teus pais, é conquistada à medida que ganhas maturidade (esforço, responsabilidade, vontade, etc.). Prova à tua mãe que és suficientemente madura para poderes fazer o que pedes.

Tenho amigos mas acabo por fazer o que eles decidem, pois habituei-me e deixo-me levar. Estou a tornar-me comodista. Os meus pais comentaram-me exatamente isso e não sei o que fazer. Sou uma rapariga de dezasseis anos e, embora agora tenha um grupo, nem sempre tive e tenho medo de o perder. O que é que me aconselham?

Não és uma miúda comodista, mas sim uma miúda dependente. Podes até ser independente noutros aspetos, mas no campo social não. Os teus medos também não te ajudam. O primeiro passo é ganhares autoconfiança, para, pouco a pouco, ires perdendo o medo de dar a tua opinião e de aprender a dizer que não.

Sou a “bebé” da minha família. As minhas irmãs têm 18 e 25 anos e eu 14. Estou cansada que os meus pais me tratem como uma criança. Por exemplo, querem que os acompanhe sempre e controlam-me os horários. Estou farta, e o pior, aborreço-me com eles. Como é que posso ser independente?

Tu própria o disseste, aborreceres-te é pior. Não te chateies, fala com eles. Os pais podem passar pela fase de “ninho vazio” ou pela sensação de ficarem sozinhos por as filhas já não precisarem deles. Fala com os teus pais.

Sou uma rapariga de quinze anos e vivo com a minha mãe (os meus pais estão separados). Ultimamente, a minha mãe duvida constantemente de mim: se fumo, se bebo, se…, quer conhecer todos os meus amigos e amigas, saber os telefones deles, etc. Corta-me a mais ínfima liberdade. Pensei em falar com o meu pai para ir viver com ele. Será que a minha mãe se vai sentir magoada?

O problema não é a tua mãe. Já pensaste se poderá ter acontecido alguma coisa, se a tua mãe sabe algo sobre ti, se fizeste algo de errado e alguém lhe contou, etc. A solução não é viveres com o teu pai. A solução é enfrentares o conflito, o problema. Porque é que não tentas resolvê-lo falando sinceramente com a tua mãe? Afinal de contas, não te esqueças: não acredito que a tua mãe procure restringir a tua independência, mas sim ajudar-te. Talvez a ajuda não seja a ideal, mas isso é outra história. Porque é que não procuram outras soluções em conjunto?

Tenho quinze anos e namoro com um rapaz de dezassete. Saímos sempre juntos, mas ultimamente tenho a sensação de que estou a perder as minhas amigas. Ele não gosta que eu saia com elas, o que acaba por dar origem a pequenos desentendimentos pois sinto que estou a perder a minha independência. O que devo fazer? Expliquei a situação à minha mãe e ela disse-me para não dar importância, mas preocupo-me com isto.

Na tua idade, precisas de conviver socialmente. Neste momento, o convívio social é provavelmente ainda mais importante do que a relação amorosa. Não te esqueças de tratar bem os teus amigos. O teu namorado tem de entender que a tua vida social faz parte de ti e deve ser independente da dele, pelo que deve aceitá-la e fazer um esforço para integrá-la na vossa relação.

Sou uma rapariga de doze anos e as minhas amigas que são mais independentes do que eu, dizem-me que não tenho motivos para deixar os meus pais controlarem-me. Algumas são frequentadoras habituais de discotecas (embora não tenham 14 anos, entram nas discotecas com cartões de cidadão falsos). Estão sempre a dizer que já são crescidas e que se sentem independentes. Sinto-me como uma criança, porque todas as raparigas da minha idade têm mais liberdade e independência. Como é que posso convencer os meus pais?

Podes ter a certeza de que nem todas as raparigas de doze anos fazem o mesmo que as tuas amigas. Não só porque nem todos os pais aceitam o que elas fazem, mas porque, provavelmente, poucos terão conhecimento do que se passa.

5. Mas, afinal, o que é ser uma pessoa independente?

As alterações emocionais na adolescência são, normalmente, desproporcionadas. As mudanças de humor são constantes e sem motivos aparentes. Podes passar do riso ao choro em segundos. Podes estar mais eufórica, hiperativa ou mais passiva, tudo depende de como és.

É importante teres consciência daquilo que sentes em cada momento e tentar canalizar isso de uma forma positiva. Alguns sentimentos são novos, como, por exemplo, a paixão, a necessidade de não “perder nada”, tudo tem um caráter imediato, queremos que os nossos amigos contem connosco para tudo e desejamos estar em dois sítios ao mesmo tempo. Os amigos fazem-nos sentir que fazemos parte de algo: partilhamos segredos, opiniões… e, com eles, partilhamos as experiências do exterior. Mas também há outros sentimentos que simplesmente se intensificam-se: até podes viver momentos que te pareçam o fim do mundo, mas não te esqueças que os teus amigos estão a viver uma situação idêntica e poder partilhar estas expressões emocionais com eles pode ajudar-te.

Concluindo, ser independente não se resume a fazermos “o que nos apetece”. Ser independentes, permite-nos ser autónomos, pelo que seremos respeitados pelos nossos critérios e decisões.

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